Em meio ao pior surto de febre amarela registrado desde 1980, o Brasil já alcançou 234 casos confirmados da doença e 79 mortes. Os dados são do boletim atualizado do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (13). Minas Gerais é o estado que mais sofre com a epidemia, contabilizando 69 mortes até o momento
Segundo reportagem do G1, o Espírito Santo é o segundo estado que mais registrou casos de febre amarela, com sete óbitos e 25 pacientes com a doença. Em São Paulo, quatro casos já foram confirmados e outros seis estão sob investigação. Apesar de não ter confirmado nenhum caso da doença, a Bahia observa nove suspeitos de febre amarela.
O deputado federal e médico Célio Silveira (PSDB-GO) atribuiu a volta da doença à falta de cuidados e de políticas de prevenção. “A febre amarela é uma doença que a gente pensou que já estava erradicada do país e agora vem este surto que está dizimando tantas vidas. É lamentável que tanto o governo estadual quanto o federal tenham deixado isto acontecer”, disse.
Para o tucano, o surto poderia ter sido evitado com monitoramento adequado. “A população brasileira já enfrenta tantas dificuldades e esse surto poderia ter sido evitado se [o governo do PT] tivesse dado a atenção devida. Estamos lidando com vidas e é preciso que o país se uma para evitar que a epidemia se alastre ainda mais”, afirmou.
O vírus da febre amarela circula nas áreas rurais, silvestres e de mata. O governo aconselha as pessoas que moram nestas áreas ou que pretendem viajar nos próximos meses a se vacinarem com 10 dias de antecedência.