Durante inauguração em Goiânia, ministro da Saúde garante que "há memorandos de entendimento com todas fabricantes que disponibilizarem vacina no País. Nenhum Estado será tratado de forma diferente"
Foto: Hegon Corrêa.
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, reafirmou as diretrizes do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, durante a inauguração oficial do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), nesta sexta-feira (11/12), no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia. "A solução será a vacina registrada, segura e distribuída para toda população brasileira", afirmou, ao lado do governador Ronaldo Caiado.
O governador pontuou que as palavras do ministro tranquilizam a população. "A ansiedade pode existir, mas a dúvida jamais. A federação brasileira é única e esse trabalho será coordenado exclusivamente pelo ministro Pazuello e pelo Ministério da Saúde, em condições igualitárias", afirmou. "Não pode deixar permear a ideia de que teremos o Brasil com vacina e um Brasil sem vacina. Todos serão tratados como brasileiros, que merecem respeito, direito à vida e à vacinação", completou.
O ministro voltou a garantir: "Nenhum Estado será tratado de forma diferente, nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros. Isso é um compromisso meu e do governo do presidente Jair Bolsonaro." Pazuello informou que tem realizado reuniões em Brasília na busca por recursos e conversado com todos os fabricantes de imunizantes. A princípio, disse, são articulações sem contratos vinculantes, mas "memorandos de entendimento". E ainda reconheceu: "Goiânia e Goiás têm sido um exemplo na resposta ao combate ao Covid-19. Isso é mérito de todos os gestores e cidadãos".
Outra preocupação do ministro são os registros e autorizações concedidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele afirmou cobrar, pessoalmente, celeridade e lembrou que ainda não há, no mundo, nenhuma vacina registrada. Explicou que a imunização na Inglaterra se deve à autorização emergencial de uso para grupos restritos e com assinatura de responsabilidade individual de forma muito grave, muito controlada. Da mesma forma, disse, foi feito nos Estados Unidos nesta quinta-feira (10/12) e será solicitada à Anvisa no Brasil. "Mas não é isso que consideramos como solução", disse, reforçando que o caminho é a vacina com registro para a promoção do Plano Nacional de Imunização.
Caiado aproveitou a oportunidade para reconhecer o apoio que tem recebido do governo federal. "Fui parlamentar por 24 anos e, agora, governador do Estado. Nunca, em momento algum, teve um governo que repassasse tanta verba para saúde, educação e segurança pública, como o governo do presidente Jair Bolsonaro." Também lembrou que, aos poucos, o interior supera a dependência em relação a Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, com a regionalização de sete hospitais, abertura de novos leitos de UTI e abertura das Policlínicas, e que o Estado também mostra fôlego na retomada econômica e recuperação de postos de trabalhos perdidos durante a pandemia. "Goiás é um Estado pujante e está dando a volta por cima", pontua.
Inauguração
Com 176 leitos e 15 mil metros quadrados de área construída, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), inaugurado oficialmente nesta sexta-feira, tem capacidade para realizar de 800 a mil partos por mês, segundo a prefeitura.
Pazuello parabenizou a equipe de saúde que já trabalhou na primeira etapa da missão e quem assume a partir de agora, com a responsabilidade de cuidar das mães e dos nenês. "Que sirva de exemplo para nosso País da grandeza que pode ser o SUS", afirmou. Já Caiado pontuou que a unidade, desde já, se torna uma referência em âmbito nacional. "Como médico que sou há 46 anos no exercício da medicina, posso dizer que uma maternidade do padrão dessa, que atende a mãe hoje pelo SUS no Brasil, é um orgulho para a saúde pública do País."
A entrega da unidade contou com a presença do prefeito Iris Rezende, que exaltou o espírito público e de goianidade que Caiado tem demonstrado na chefia do Governo de Goiás. Pontuou que o hospital garante mais dignidade à mãe pobre, "que vai dar à luz ao seu filho em um ambiente igual ou melhor onde nascem as crianças dos ricos nos hospitais particulares em Goiânia" e que a entrega se soma a outras que coroam o encerramento de sua carreira política, em 31 de dezembro. "Realizo-me com as obras, mas acima de tudo com a consciência tranquila de que sempre que assumi o poder, não brinquei de governar."
Segundo a secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, o espaço, de imediato, estará apto a receber gestantes, puérperas e mulheres encaminhadas pela Regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). Com a obra, ainda conforme Mrué, foi possível reorganizar o acesso à assistência materna e neonatal, de tal forma que cada gestante, já em sua primeira consulta pré-natal, fica vinculada à instituição onde ocorrerá o parto.
Também estiveram presentes os secretários de Estado Ismael Alexandrino (Saúde); o senador Luiz do Carmo; o deputado estadual Charles Bento; os vereadores Álvaro da Universo, Dr. Gian, Emilson Pereira e Oséias Varão; vice-reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Sandramara Matias Chaves, representante do reitor, Edward Madureira Brasil; superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Alisson Cabral.
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, reafirmou as diretrizes do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, durante a inauguração oficial do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), nesta sexta-feira (11/12), no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia. "A solução será a vacina registrada, segura e distribuída para toda população brasileira", afirmou, ao lado do governador Ronaldo Caiado.
O governador pontuou que as palavras do ministro tranquilizam a população. "A ansiedade pode existir, mas a dúvida jamais. A federação brasileira é única e esse trabalho será coordenado exclusivamente pelo ministro Pazuello e pelo Ministério da Saúde, em condições igualitárias", afirmou. "Não pode deixar permear a ideia de que teremos o Brasil com vacina e um Brasil sem vacina. Todos serão tratados como brasileiros, que merecem respeito, direito à vida e à vacinação", completou.
O ministro voltou a garantir: "Nenhum Estado será tratado de forma diferente, nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros. Isso é um compromisso meu e do governo do presidente Jair Bolsonaro." Pazuello informou que tem realizado reuniões em Brasília na busca por recursos e conversado com todos os fabricantes de imunizantes. A princípio, disse, são articulações sem contratos vinculantes, mas "memorandos de entendimento". E ainda reconheceu: "Goiânia e Goiás têm sido um exemplo na resposta ao combate ao Covid-19. Isso é mérito de todos os gestores e cidadãos".
Outra preocupação do ministro são os registros e autorizações concedidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele afirmou cobrar, pessoalmente, celeridade e lembrou que ainda não há, no mundo, nenhuma vacina registrada. Explicou que a imunização na Inglaterra se deve à autorização emergencial de uso para grupos restritos e com assinatura de responsabilidade individual de forma muito grave, muito controlada. Da mesma forma, disse, foi feito nos Estados Unidos nesta quinta-feira (10/12) e será solicitada à Anvisa no Brasil. "Mas não é isso que consideramos como solução", disse, reforçando que o caminho é a vacina com registro para a promoção do Plano Nacional de Imunização.
Caiado aproveitou a oportunidade para reconhecer o apoio que tem recebido do governo federal. "Fui parlamentar por 24 anos e, agora, governador do Estado. Nunca, em momento algum, teve um governo que repassasse tanta verba para saúde, educação e segurança pública, como o governo do presidente Jair Bolsonaro." Também lembrou que, aos poucos, o interior supera a dependência em relação a Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, com a regionalização de sete hospitais, abertura de novos leitos de UTI e abertura das Policlínicas, e que o Estado também mostra fôlego na retomada econômica e recuperação de postos de trabalhos perdidos durante a pandemia. "Goiás é um Estado pujante e está dando a volta por cima", pontua.
Inauguração
Com 176 leitos e 15 mil metros quadrados de área construída, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), inaugurado oficialmente nesta sexta-feira, tem capacidade para realizar de 800 a mil partos por mês, segundo a prefeitura.
Pazuello parabenizou a equipe de saúde que já trabalhou na primeira etapa da missão e quem assume a partir de agora, com a responsabilidade de cuidar das mães e dos nenês. "Que sirva de exemplo para nosso País da grandeza que pode ser o SUS", afirmou. Já Caiado pontuou que a unidade, desde já, se torna uma referência em âmbito nacional. "Como médico que sou há 46 anos no exercício da medicina, posso dizer que uma maternidade do padrão dessa, que atende a mãe hoje pelo SUS no Brasil, é um orgulho para a saúde pública do País."
A entrega da unidade contou com a presença do prefeito Iris Rezende, que exaltou o espírito público e de goianidade que Caiado tem demonstrado na chefia do Governo de Goiás. Pontuou que o hospital garante mais dignidade à mãe pobre, "que vai dar à luz ao seu filho em um ambiente igual ou melhor onde nascem as crianças dos ricos nos hospitais particulares em Goiânia" e que a entrega se soma a outras que coroam o encerramento de sua carreira política, em 31 de dezembro. "Realizo-me com as obras, mas acima de tudo com a consciência tranquila de que sempre que assumi o poder, não brinquei de governar."
Segundo a secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, o espaço, de imediato, estará apto a receber gestantes, puérperas e mulheres encaminhadas pela Regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). Com a obra, ainda conforme Mrué, foi possível reorganizar o acesso à assistência materna e neonatal, de tal forma que cada gestante, já em sua primeira consulta pré-natal, fica vinculada à instituição onde ocorrerá o parto.
Também estiveram presentes os secretários de Estado Ismael Alexandrino (Saúde); o senador Luiz do Carmo; o deputado estadual Charles Bento; os vereadores Álvaro da Universo, Dr. Gian, Emilson Pereira e Oséias Varão; vice-reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Sandramara Matias Chaves, representante do reitor, Edward Madureira Brasil; superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Alisson Cabral.